SMPH: Combate a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

A violência sexual infantil não é uma manifestação contemporânea, mas só agora há uma maior visibilidade social a respeito deste problema


Promoção Humana realiza mobilização alusiva ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes


O Governo Municipal, através da Secretaria Municipal de Promoção Humana - Casa da Família realizou no dia 19 um ato de mobilização pelo combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, em alusão ao Dia Nacional comemorado a cada 18 de maio. Diante da significativa importância do tema supramencionado, a Secretaria propôs através da realização deste evento, uma discussão ampliada com a rede de proteção à criança e ao adolescente, os serviços de atendimento a este segmento, os conselhos de direito e os demais integrantes que constituem os órgãos executores das políticas públicas no município, visando entrelaçar e fortalecer estes diversos serviços.

A escolha do Dia Nacional (18 de maio) se dá em razão do emblemático caso Araceli, crime ocorrido com uma criança vítima de abuso sexual no dia 18 de maio de 1973, que chocou o país em virtude da gravidade dos fatos, explica a Secretária Municipal Carolina de Oliveira Konzen Thomas. Carolina registra que além de lembrar a data histórica, o encontro serviu para socializar os conhecimentos, discutir casos e experiências práticas, e ter ciência de todos os serviços hoje disponibilizados pelos integrantes da chamada rede de proteção a criança e ao adolescente. Com isso, o grupo se fortalece, e cada vez mais se ampliam as possibilidades de atendimento a este público-alvo.

A violência sexual infantil não é uma manifestação contemporânea, mas só agora há uma maior visibilidade social a respeito desta problemática e tem sido tema de grandes discussões. A violência sexual e as graves negligências praticadas contra as crianças ainda permanecem muitas vezes encobertas pelo silêncio que as cercam.

Em geral, a violência sexual na infância acarreta sérias sequelas para a vida adulta da vítima. Principalmente, quando é guardado em segredo pela criança, o que a leva a vivenciar angústia, culpa, depressão, dificuldades no relacionamento interpessoal e afetivo, dentre outras consequências.

Além das autoridades locais, e integrantes da rede, o evento contou também com as presenças da MMª Juíza de Direito, Dra. Camila Celegatto Escanuela, da Promotora de Justiça, Dra. Ana Paula Mantay, do Sr Jerson Pereira, psicólogo conselheiro do Conselho Regional de Psicologia (CRP/RS).