SARAMPO: ELE VOLTOU

Secretaria Municipal de Saúde alerta sobre a importância da imunização contra o sarampo.


Ele Voltou.

Secretaria Municipal de Saúde alerta sobre a importância da imunização contra o sarampo.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, as Américas foram consideradas livres de sarampo em setembro de 2016, após a ausência da circulação do vírus pelo período de 12 meses. Agora, o Brasil possui 351 casos confirmados, todos considerados importados ou relacionados à importação, sendo duas mortes registradas em decorrência da doença.         

A Secretaria Municipal de Saúde lembra que a principal forma para evitar o contágio, é através da imunização, especialmente se os pais ou responsáveis se manter atentos ao calendário de vacinação das crianças.

            A doença que está presente nos Estados de Roraima, Amazonas e São Paulo, também está vitimando pessoas aqui no Estado do Rio Grande do Sul. A primeira notificação, em março deste ano, foi de uma criança de um ano de idade, não vacinada, da cidade São Luiz Gonzaga, que se contaminou em viagem à Europa, local onde está ocorrendo um surto da doença. A segunda confirmação foi de uma estudante de 25 anos, de Porto Alegre, que esteve em Manaus, local onde também se registra surto de sarampo. Através dela, outros quatro moradores da Capital se contaminaram.  Já o caso mais recente se deu no Município de Vacaria, aumentando para sete o número de pessoas infectadas com a doença. O último caso é de uma mulher de 29 anos que teve contato com um dos moradores de Porto Alegre infectados com o vírus.

 

 

Sarampo

 

O Sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa. A presença do vírus no sangue provoca uma vasculite generalizada, responsável pelo aparecimento das diversas manifestações clínicas, inclusive pelas perdas consideráveis de eletrólitos e proteínas. Isso resulta no quadro espoliante característico da infecção. Além disso, as complicações infecciosas contribuem para a gravidade do Sarampo, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade.

A doença é de distribuição universal e apresenta variação sazonal. Nos climas temperados, observa-se o aumento da incidência no período compreendido entre o final do inverno e o início da primavera. Nos climas tropicais, a transmissão parece aumentar depois da estação chuvosa. O comportamento endêmico do Sarampo varia, de um local para outro, e depende basicamente da relação entre o grau de imunidade e a suscetibilidade da população, além da circulação do vírus na área.

 

 

Sintomas

Os sintomas do Sarampo são febre alta, acima de 38,5°C; exantema maculopapular

generalizado; tosse; coriza; conjuntivite e manchas brancas que aparecem na mucosa bucal conhecida como sinal de koplik, que antecede de 1 a 2 dias antes do aparecimento do exantema.

 

Transmissão

Ocorre de forma direta, por meio de secreções nasofaríngeas expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Por isso, a elevada contagiosidade da doença. Também tem sido descrito o contágio por dispersão de aerossóis com partículas virais no ar, em ambientes fechados, como escolas, creches e clínicas.

 

Prevenção

A vacinação contra o Sarampo é a única maneira de prevenir a doença. O esquema vacinal vigente é de uma dose da vacina tríplice viral aos 12 meses de idade e a segunda dose da vacina tetra viral aos 15 meses de idade. Os casos suspeitos de sarampo, gestantes, < 6 meses de idade, imunocomprometidos não devem receber a vacina. A gestante deve esperar para serem vacinadas após o parto. Caso esteja planejando engravidar, assegure-se que você está protegido. Um exame de sangue pode dizer se você já está imune à doença. Se não estiver, deve ser vacinada antes da gravidez. Espere pelo menos quatro semanas antes de engravidar.

 

Tratamento

Não existe tratamento específico para o Sarampo. É recomendável a administração da vitamina A em crianças acometidas pela doença, a fim de reduzir a ocorrência de casos graves e fatais. O tratamento profilático com antibiótico é contraindicado.

Para os casos sem complicação, manter a hidratação, o suporte nutricional e diminuir a

hipertermia. Muitas crianças necessitam de quatro a oito semanas para recuperar o estado nutricional que apresentavam antes do Sarampo. Complicações como diarreia, pneumonia e otite média devem ser tratadas de acordo com normas e procedimentos estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

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