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Há uma semana, em um pequeno trecho da estrada geral a Passo das Pedras, vem sendo aplicados os conhecimentos obtidos pelo Secretário de Desenvolvimento Rural, Juarez Londero, e pela equipe da SDR, em curso realizado no Laboratório de Solos da Universidade Federal de Pelotas(UFPEL), ministrado pelo Professor Alfredo DÁvila.

 

A saber, em determinadas regiões do Estado do RS, onde predomina o solo arenoso, estudos demonstraram que a adição de argila contribui positivamente para a compactação e aumenta em muito a conservação do leito das estradas frente a períodos extremos de chuva. Como em nossa região, o solo é predominantemente argiloso, de chão vermelho, a acadêmica Ana Cláudia Matzembacher, graduanda do curso de Engenharia Civil da UFPEL, desenvolveu trabalho de conclusão de curso com a proposta de inverter o experimento já realizado em outras regiões, agregando areia ao nosso solo argiloso. Depois de aceita a parceria com o Município, e da realização do curso junto ao Laboratório da Solos da UFPEL, onde as questões técnicas foram abordadas, o trecho experimental foi concluído, e os resultados iniciam surpreenderam positivamente.

 

De fato, pode-se estar diante do início de uma fase nos trabalhos de conservação de estradas em Giruá. Logo após a adição e compactação da areia no chão vermelho, choveu mais de 150mm em poucos dias, e o trecho se manteve intacto, sem dilacerações, valetas e acúmulos de água no leito. Com a paralisação das chuvas, será verificado o comportamento do experimento após período de insolação, para então ser possível emitir uma opinião segura sobre a nova técnica. Contudo, foi aprovada totalmente a resistência diante de fortes chuvas.

 

O Prefeito Municipal Fabiam Thomas e o Secretário Juarez Londero, em nome do Governo Municipal, agradecem a oportunidade do desenvolvimento desta nova técnica, e a propositura da parceria por parte da futura Engenheira Ana Cláudia. Também, aos ensinamentos e a dedicação do Professor Alfredo DAvila, a este projeto inovador. Já foi assegurada a multiplicação dos experimentos em pelo menos mais 3 localidades até o final do ano, e, se confirmados os resultados positivos desta fase inicial, seguramente será adotada a nova técnica para a conservação dos trechos sem cobertura de cascalho.